Na sessão de abertura, contamos com a presença de Francisco Teixeira e Irlys Barreira. Depois de apresentarem seus temas, foi aberto um espaço para perguntas. Segue um pouco do que foi dito durante a sessão.
Francisco Teixeira explicou que “o Estado é uma realidade misteriosa que existe por meio de seus efeitos.”
Reformulando as ideias de Bourdieu, Teixeira também afirmou que “a questão é como legitimar o poder como tal, já que a dominação precisa ser legitimada, e isso baseia-se na crença que se encontra no âmbito da tradição.” Irlys Barreira, por sua vez, avisou que “fazer uma desconstrução das crenças do Estado não é fácil.”
Segundo Teixeira, “o problema de Bourdieu é escapar da dominação do Estado para falar sobre o Estado.” Ele questiona: “Até que ponto a sociologia de Bourdieu consegue nos libertar dessa dominação?”
Irlys Barreira insistiu sobre o fato de que “em vez de pensar o que é o Estado, Bourdieu pesquisa como ele se manifesta. [...] O Estado é muito poroso mas é também um conjunto de fenômenos concretos.”
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